PSB Inclusão de Fortaleza debate importância e contribuições da autorreforma do partido
Com o tema ‘E por falar em autorreforma’, o PSB Inclusão de Fortaleza (Ceará) reuniu em live, na noite desta terça-feira (3/8), a coordenadora do PSB Inclusão, Luciana Trindade; o coordenador de articulação política do PSB Inclusão, Marcos Rodrigues; o professor Osmar de Sá Ponte; a gerente executiva da Fundação João Mangabeira (FJM), Márcia Rollemberg, e o professor Paulo Bracarense, membro da Comissão da Autorreforma do PSB. O encontro debateu a importância e as contribuições da autorreforma do partido.
Luciana Trindade deu início à live agradecendo a todos os presentes e passando a palavra para Marcos Rodrigues, que fez a mediação do encontro. “Vamos abranger de forma mais leve, extrovertida e simplificada o que é a autorreforma, as contribuições que existem nela e de onde veio esse nome”, explicou Marcos.
O professor Paulo Bracarense explicou que a autorreforma é o olhar para dentro, para si mesmo e que o partido quer fazer isso, com a iniciativa da militância e com a ajuda de amigos. “Há, ainda, na nossa sociedade, uma desconfiança muito grande com a política. As pessoas não estão muito disponíveis para a atividade política e a autorreforma faz um convite para que essas pessoas se aproximem da política, que venham fazer política junto conosco”, afirmou Bracarense, que falou também sobre a forma acolhedora que a autorreforma está sendo feita, respeitando a liberdade das pessoas se expressarem e a busca de colocar de forma diferente dos outros partidos para a sociedade. “Nosso partido precisa ser reinventado, precisa ser reconstruído em novas bases para que as diferentes representações sociais sejam respeitadas”, concluiu.
Já o professor Osmar falou sobre a criatividade e a importância da autorreforma para se ter uma esquerda ousada e não envelhecida, que tem a convicção de que precisa aprender e que não tem arrogância de admitir isso. “A autorreforma do PSB está animando o país, as pessoas de esquerda, que estavam desenganadas com a possibilidade de uma esquerda inteligente, uma esquerda que pensa, que aceita errar e que também aceita pensar projetos de futuro, a partir de uma reflexão intelectual e com a forte sensibilidade social e política.”
Ele também fez uma pergunta que define bem a autorreforma: “O que é preciso mudar para mudar o Brasil? Para reformar o partido é preciso reformar a nós mesmos, mudar o partido é mudar a nós mesmos, revitalizar nossa alma, acreditar em nós e no futuro”, finalizou.
Márcia Rollemberg atentou para o fato de que o partido é um organismo vivo e, como tal, tem que ter esse processo de autodesenvolvimento, de autocompreensão, de autoacolhimento, de autocrítica e de humanismo. “Essa dinâmica traz um sentido muito importante para a autorreforma, nesse sentido dinâmico de estar se pensando e se modernizando. O Carlos Siqueira fala essa frase que eu acho interessante, que o momento histórico exige modernização, então, como é que vai ficar parado no tempo? A cultura digital, tudo que está acontecendo, toda essa necrose política, o que vamos fazer com isso?”, indagou Márcia.
Sobre o PSB Inclusão, ela diz que está muito contente por ver que tudo que foi programado está sendo cumprido. “Na discussão dos debates da autorreforma do PSB Inclusão eu posso dar um testemunho mais efetivo, porque eu tenho acompanhado o planejamento e toda essa discussão e, hoje, ao me preparar para esse encontro, quando passei os olhos, fiquei feliz em ver que cada etapa está sendo conquistada e concluída”, comemorou.