Publicado 20 de abril de 2023 17:23. última modificação 31 de maio de 2023 15:05.

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Aramis Trindade apresenta espetáculo, com apoio da FJM, Romeu e Julieta, Cordel de Ariano Suassuna

Dando continuidade às comemorações do Centenário de Ariano Suassuna que começaram em 2022, na cidade de Paraty, a Fundação João Mangabeira segue apoiando o espetáculo do ator Aramis Trindade, que apresenta pelo Brasil, a partir de abril, sua peça Romeu e Julieta, Cordel de Ariano Suassuna com adaptação de Aramis.

O projeto é da Marina de Ideias, que há 10 anos leva espetáculos para comunidades de todo país. Já foram realizadas duas apresentações, a primeira em 05 de abril em uma ONG no Rio de Janeiro chamada Espetáculo e reuniu mais de 100 pessoas e a segunda, realizada hoje no Instituto de Educação Sarah Kubitschek, em Campo Grande, também no Rio, com a presença de 250 espectadores. Serão oito ao total durante 2023, com datas e locais ainda a serem definidos. 

O cordel de Suassuna é o mesmo que foi apresentado em Paraty no terceiro dia de evento e que foi ovacionado pelos espectadores e teve que ser reapresentado em outro horário no mesmo dia, dado o grande número de pessoas que não conseguiram lugar na primeira sessão. Um grande sucesso que continua se repetindo por onde passa. 

De acordo com Aramis, é muito importante o apoio da Fundação João Mangabeira para salvaguardar a literatura de Cordel e em especial manter a memória viva de Ariano Suassuna. A encenação do Cordel pelo ator tem dois atos. No primeiro ele faz a leitura do cordel escrito por Suassuna e, no segundo, dá vida ao escritor, comentando a história e contando “causos” de Ariano, o que arranca risos e causa muita nostalgia e saudade aos espectadores. Sucesso de público e crítica, a peça circula há mais de doze anos. 

Sobre a Cultura no Brasil, Aramis declara que é muito difícil fazer arte no país, visto que os incentivos são poucos, mas que existem mecanismos que ajudam, mas mesmo assim sempre encontra dificuldades. “Mas a gente é guerreiro, ama o que faz e segue em frente”, enfatiza o ator que vê no Governo Lula esperança para o setor. “Tivemos um desmonte dos aparelhos culturais e do Ministério da Cultura no país. Esses quatro anos passados foram surreais, mas agora temos o Ministério de volta e outras dignidades mais reconquistadas”, enfatiza.

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