Publicado 7 de maio de 2016 11:55. última modificação 7 de maio de 2016 11:55.

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Livro sobre Arraes é lançado em evento do PSB

Pré-candidato à prefeitura de Olinda e irmão de Eduardo Campos, Antônio Campos durante noite de autógrafos no Seminário Preparatórios “Cidades Inclusivas”, realizado pelo PSB e FJM

Pré-candidato à prefeitura de Olinda e irmão de Eduardo Campos, Antônio Campos, relata o julgamento do processo de anistia funcional na Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Como advogado, foi quem apresentou a causa, juntamente com Ana Arraes, à época também advogada e hoje, ministra do Tribunal de Contas da União. Ana Arraes é filha de Miguel Arraes.

Antes do lançamento, o público ouviu uma apresentação cultural da orquestra de violoncelistas do Amazonas e, em seguida, líderes do PSB e familiares do ex-governador saudaram os convidados. Todos relembraram momentos marcantes da vida pública do nordestino, cassado pelo regime militar, em pleno exercício do mandato de governador, delegado democraticamente.

O autor pontuou o processo jurídico que gerou a publicação, enquanto o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira, lembrou a prioridade no atendimento às demandas dos segmentos mais vulneráveis da sociedade em todos os mandatos exercidos por Miguel Arraes. “Por conhecer, conviver com sua família e trabalhar diretamente com o Arraes, posso confirmar sua luta contra o sofrimento dos homens e mulheres mais pobres, sem oportunidades e esquecidos pelo poder público. Miguel Arraes destinou todas as energias para mudar esse panorama e foi reconhecido pelos serviços que prestou no Estado de Pernambuco e no Brasil, alcançando visibilidade internacional ao praticar o socialismo nas ações de governo”, afirmou Siqueira.

A publicação é um importante registro histórico e documental da anistia funcional que o Estado Brasileiro concedeu ao ex-governador em reconhecimento aos 71 anos que Arraes dedicou à prestação de serviços ao Brasil. Esse grande homem afirmava que a anistia política havia sido concedida pelo povo brasileiro, e a revisão dos assentamentos de funcionário público coube, aí sim, ao Governo Brasileiro, que posteriormente formalizou um ato de desculpas públicas pela arbitrariedade que lhe foi cometida.

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