Publicado 7 de maio de 2016 13:45. última modificação 7 de maio de 2016 13:45.

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Beto Albuquerque diz que impeachment é sentença a quem cometeu crime

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Vice-presidente de Relações Governamentais do PSB, Beto Albuquerque disse neste sábado (7), em discurso a pré-candidatos a prefeito do partido, que o partido votou favoravelmente ao impeachment da presidente Dilma Rousseff para como uma forma de sentenciar alguém que errou e cometeu crimes. Para o socialista, o posicionamento do PSB não foi uma forma de “eleger Michel Temer”.

“É uma sentença a quem erra, comete crimes, se associa com o que tem de pior na política. O PSB não votou no impeachment para eleger Temer, o PSB votou no impeachment para sentenciar alguém que cometeu crimes com o dinheiro público, para alguém que quebrou a Petrobras”, disse. “Isso não significará que nós vamos querer o mal do Temer, que vamos conspirar contra ele”, acrescentou.

Beto ressaltou que o partido também defendeu a queda de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Não dá para escolher ‘meu safado predileto’. No Brasil tem gente escolhendo o corrupto principal”, afirmou.

Candidato a vice na chapa de Marina Silva em 2014, Beto recomendou aos pré-candidatos que evitem a mentira durante a campanha. “Quem ganhou a eleição em 2014 foi a mentira, vocês sabem que foi um grande estelionato eleitoral. Muitos desses R$ 200 milhões que Dilma gastou na campanha veio da corrupção, da safadeza. Meses depois, um governo que disse na campanha que estava tudo bem com a economia, perdeu a credibilidade. Não cabe mais a mentira nas eleições, não cabe mais a promessa. Não podemos trabalhar com essa lógica. A Dilma trabalhou com essa lógica”, disse Beto Albuquerque.

Em sua fala, Beto disse que o postulante a prefeito não pode apenas se preocupar com questões locais, ressaltando que o município é a menor parcela do repasse do bolo tributário da União. Ele criticou o descontrole das contas públicas, que levam a um aumento de juros e prejudica a produção.

“O nosso Brasil hoje é o Brasil que premia os ricos, remunera o capital e não se preocupa em remunerar o trabalho. É por isso que tem R$ 500 bilhões para pagar juros e não tem dinheiro para combater o desemprego”, disse. “Neste ano de 2016, muito provavelmente o governo Dilma vai deixar um legado de R$ 700 bilhões para pagar juros da dívida. Não tem como ter dinheiro para prefeito.”

Assessoria de Comunicação/PSB Nacional

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