Fundação João Mangabeira comemora 25 anos com ações socialistas

Durante todo o ano diversos eventos e um rico material bibliográfico sobre sua história estarão entre as atividades que FJM disponibiliza

A Fundação João Mangabeira (FJM), fez aniversário no último dia 21 de novembro e oferece aos socialistas e sociedade civil uma extensa agenda de programação. São diversos eventos para celebrar os 25 anos de criação da FJM. Entre as ações estão o lançamento simbólico da logomarca em alusão à data que já vem sendo utilizada em suas redes sociais e TV João Mangabeira www.tvjoaomangabeira.org.br . A ideia é compor uma nova identidade visual da instituição para marcar a passagem deste importante período para os socialistas brasileiros, em especial aos filiados e militantes do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

As homenagens começaram com a exibição da mensagem em  vídeo do presidente Renato Casagrande. “João Mangabeira foi o primeiro presidente do PSB. A Fundação sente-se honrada e homenageia a quem lá atrás visualizou a possibilidade de construir o socialismo. Nesses 25 anos, muita coisa se estruturou nessa Fundação. O mais importante é que esses anos possibilitaram a construção efetiva para os próximos anos, em bases ideológicas e consistência teórica”, disse Casagrande. A programação segue com a realização de debates e seminários sobre a grave crise política, ética, sustentável e econômica instalada no país, analisando e indicando posturas e posicionamentos de acordo com o pensamento de esquerda no PSB.

No dia 16 de dezembro acontecerá a solenidade comemorativa dos 25 anos da FJM com programação especial presencial e ao vivo pela TV FJM. Diversas publicações lançadas durante o ano de 2015 vão compor o “II Coquetel Editorial” com destaque para o lançamento do terceiro boletim “Conjuntura Brasil” que traz uma radiografia sobre a alta do desemprego no país.  No mesmo dia, durante a tarde acontecerá a Reunião Ord
inária do Conselho Curador com participação da Diretoria e Conselho Fiscal na sede nacional do PSB.
Ainda como parte das homenagens pelos 25 anos, a FJM apresenta um novo site da TV João Mangabeira. Além de todos os conteúdos já disponibilizados, outras sessões, como a linha do tempo, portal de gestão socialista, charges históricas, memória da FJM e memórias da TV, matérias e programas do PSB, personalidades, documentos e publicações estarão disponíveis para o usuário.
Nos estados também ocorrerão homenagens alusivas à data de aniversário da Fundação João Mangabeira. No Congresso Nacional, está prevista homenagens aos 25 anos da Fundação com a exibição do documentário realizado pela Fundação João Mangabeira (FJM) sobre a Lei da Transparência, de autoria do senador João Capiberibe.

Fundação João Mangabeira – Em 1990 foi criada a Fundação João Mangabeira (FJM), com o objetivo de consolidar, aprofundar, difundir e construir o socialismo democrático.  A FJM se propõe a dialogar com todos os militantes do socialismo, independentemente de sua filiação partidária, para debater a construção política que se oponha ao modelo neoliberal, individualista, consumista, excludente e devastador. O nome da Fundação é uma homenagem a João Mangabeira, um dos fundadores, em 1947, do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e primeiro presidente do partido.

A Fundação possui vários setores como “História Viva” para documentar a vida do PSB, o setor de promoção de eventos e seminários, o setor de estudos e elaboração de políticas públicas socialistas, o setor da comunicação televisiva “TV JOÃO MANGABEIRA” e a Escola de Formação Política Miguel Arraes. A escola é responsável pela formação política institucional, em nome do PSB, por isso, elabora conteúdos e organiza as atividades formativas nos níveis nacional, estadual e municipal, monitorando e auxiliando os docentes e certificando os participantes.
Para o coordenador da Escola Miguel Arraes, Adriano Sandri, celebrar os 25 anos da FJM neste momento é muito importante pelo fato do PSB está passando por uma reformulação. “A comemoração acontece num momento significativo em que o PSB esta se reestruturando ideologicamente, principalmente, depois da morte de um líder [Eduardo Campos]. É preciso recuperar os fundamentos e atualizar. A Fundação tem condições reais de ajudar na reestruturação”, afirma.