Fundação João Mangabeira firma acordo de cooperação e intercâmbio político com a Fundação Usina Social da Argentina

Entre os benefícios da parceria estão o intercâmbio político, cursos sobre políticas públicas e a execução de projetos conjuntos

A Fundação João Mangabeira, centro de formação, produção de políticas públicas e de estudos político-sociais do Partido Socialista Brasileiro, e sua contraparte argentina, a Fundação Usina Social, instituída pelo Partido Socialista Argentino, organização partidária socialista mais antiga da América Latina (1896), firmaram um Acordo de Cooperação Técnico e Político visando a juntar esforços para enfrentar todas as formas de desconstrução de políticas progressivas e inclusivas, quando não a própria autonomia e autodeterminação de cada Nação, fatos recorrentes em todos os países da América Latina, atitudes perpetradas ora por movimentos locais, ora por articulações externas, ora por combinação entre ambas.

O objetivo é expandir e agregar políticas públicas igualitárias, com oportunidades para todos, combatendo  a proliferação de fake news, práticas golpistas e desconstrução da democracia praticada por grupos conservadores e reacionários. A parceria visa desenvolver projetos e ações conjuntas que melhorem a formação e qualificação de seus filiados, simpatizantes ou pessoas interessadas no tema, bem como elaborar e difundir políticas públicas conjuntas e locais, adaptadas às normas e leis de cada respectivo país, além de difundir estudos e políticas públicas que aumentem a sinergia, amplie o alcance de ideias e os ideais de cada instituição. 

Para o Diretor-Vice Presidente da Fundação João Mangabeira, Alexandre Navarro, a crise sanitária provocada pela Covid-19, que apenas no Brasil eliminou 611 mil vidas, associada a ataques organizados de governos e sociedades contra conceitos fundamentais da democracia, permeados pela supressão do direito à vida e o avanço irrefreável da intolerância humana, enfatizam a necessidade urgente de se renovar e fortalecer o multilateralismo institucional e político, a partir de entidades que primem por valores e objetivos voltados à paz e à segurança, aos direitos humanos e ao desenvolvimento sustentável, e que provoquem um combate enérgico contra disparidades que se avolumam diariamente, como a ampliação expressiva da desigualdade social e o retorno, em todas as partes, da pobreza e fome. “A paz mundial e a igualdade social, indistintamente, somente virão pela união multilateral de povos e organizações humanistas e inclusivas”, afirma Navarro.

Você pode conferir as cláusulas e objetivos do documento assinado aqui, na versão em português e aqui na versão em espanhol.