Live de aniversário da Fundação João Mangabeira incluiu lançamento de livro comemorativo
O presidente da Fundação João Mangabeira, Ricardo Coutinho, se reuniu a quatro ex-presidentes Fundação em uma live comemorativa das três décadas completadas pela instituição do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Durante o encontro virtual, realizado no último dia dia 30 de novembro, os participantes fizeram um balanço da FJM desde seu início e quais serão as diretrizes para os próximos anos. Também foi oportunidade para o lançamento do livro “Socialismo, Democracia e Liberdade – 30 anos da Fundação João Mangabeira”. A publicação já está disponível online no site da FJM e em breve será impressa e distribuída aos diretórios do PSB.
O atual presidente da Fundação João Mangabeira, Ricardo Coutinho, apresentou os ex-presidentes que participaram da conversa e falou sobre o livro comemorativo. “A obra conta a história da Fundação, também dos últimos 30 anos do PSB, e homenageia a todas e todos os envolvidos com esse projeto institucional e com a militância partidária”, revelou Coutinho. “E a fundação tem toda uma história de aprofundar os temas e pensamentos políticos, subsidiando assim o Partido Socialista Brasileiro”, completou o presidente da FJM, que passou em seguida a palavra a Carlos Siqueira, presidente da instituição de 2001 a 2002 e de 2007 a 2014, quando saiu para assumir o mandato de presidente nacional do PSB.
“Estive nos dias em que foi fundada a instituição. O início foi difícil, e a Fundação teve algumas dificuldades para desenvolver plenamente suas atividades, mas sempre as desenvolveu, mesmo com poucos recursos”, contou Siqueira. “As fundações dos partidos políticos e especialmente a do PSB devem ser centros de pensamento diversificado para promover uma qualificação à altura da classe política, além de elaborar e desenvolver políticas públicas que atendam à população que mais precisa”, concluiu o presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro.
Margarida Vieira, que dirigiu a fundação de 1997 a 1998, falou sobre a dimensão da FJM para a política nacional. “A Fundação tem um papel importantíssimo no sentido de se criar no espírito de cada militante, não só a responsabilidade de ser fiel à história do partido, mas também sua formação política, como uma de suas atividades mais importantes. Além disso, a instituição tem uma série de publicações que são fonte de produção de debates e são dirigidas a todos que estejam interessados em conhecer mais sobre o socialismo e sobre a administração pública”, explicou a ex-presidente da FJM e Professora da UFMG.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse que foi um desafio e um grande aprendizado dirigir a FJM, o que fez entre os anos de 2015 e 2018. “A Fundação é uma provedora de políticas para o PSB, e isso tem dado ótimos resultados, no sentido de termos produzido muitos temas de discussão para o partido e para os segmentos do partido. E esse sucesso depende de ideias, debates e conteúdo: estamos vivendo um período da política mundial em que precisamos argumentar com consistência, para que possamos sair dessa pregação superficial e frases de efeito em que nada se discute e apenas leva a política para um ambiente de gritaria e xingamento”, apontou o governador.
Dirigente da Fundação no ano de 2018, Alexandre Navarro disse estar feliz em fazer parte da história da instituição e ter a oportunidade de ajudar no braço técnico e teórico para a produção de políticas públicas e qualificação das pessoas. “O papel da Fundação é essencial para mantermos os sonhos, mantermos as causas e trazermos respostas para a sociedade, especialmente nesse momento de retrocessos em que vivemos, quando precisamos de respostas mais ousadas, equilibrando todas as oportunidades que temos”, concluiu o atual vice-presidente da Fundação João Mangabeira.
Assista o encontro em https://youtu.be/OjM7HsJj67k
Baixe o livro: https://www.fjmangabeira.org.br/estante/30-anos-da-fundacao-joao-mangabeira/