Publicado 10 de agosto de 2015 15:52. última modificação 10 de agosto de 2015 15:52.

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LIVRO EDUARDO CAMPOS

eduardo_campos_50_anos2Neste dia Eduardo Campos faria ou faz 50 anos. Receberá homenagens em muitos lugares. Esta aqui em Recife naturalmente é a mais intensa e grandiosa. Todos, mais uma vez, vamos lembrar dos seus feitos, de sua liderança, da sua capacidade de gestão, da sua agilidade nas decisões, do exemplo que foi como Ministro, como Governador, como Parlamentar e da coragem que teve de se colocar como alternativa a uma permanente polarização da política brasileira. Será com certeza lembrado pela Renata e pelos filhos como esposo e pai carinhoso e responsável. Será sempre lembrado pela alegria que tinha em viver.

Minhas lembranças cotidianas do nosso eterno presidente passa por tudo isso, mas agradeço, em especial, por ter tido com Eduardo uma relação que foi além da política institucional. É verdade que a militância partidária no PSB nos aproximou desde o início da década de noventa, pois fomos eleitos Deputados Estaduais. De lá para cá misturamos trabalho com amizade e construímos uma relação baseada na franqueza, lealdade e na vontade de melhorar a vida das pessoas. Sonhamos e produzimos muito por nossos Estados e para o Brasil.

Comemoramos seu cinqüentenário e lembramos com tristeza sua partida. Vida curta, mas muito intensa que faz com que seja sempre uma referência para nós, que convivemos mais de perto com ele e para os que defendem a nova política. A sensação de ausência se intensifica muito pelo momento em que estamos vivendo. Eduardo eleito, com certeza, seria capaz de conduzir o Brasil para fazer esta travessia difícil. Não eleito, não poderia salvar o Brasil, mas seria uma liderança reconhecida e diferenciada a buscar com equilíbrio e responsabilidade caminhos para o povo brasileiro.

Na verdade foi isso que ele sempre fez. No momento que liderou o PSB para entregar os cargos do Governo da Presidente Dilma. Tinha alertado a Presidente diversas vezes sobre os erros na condução da política econômica e os riscos das alianças que sustentavam e sustentam o Governo. No momento em que se lançou candidato. Mesmo sabendo da polarização do processo eleitoral teve a coragem de dar aos brasileiros uma alternativa programática, pois foi o único candidato a apresentar um projeto escrito para o pais. No momento que fez as alianças partidárias e com com Marina Silva, via movimento Rede Sustentabilidade, deu sinais claros de que sabia buscar consensos para governar o Brasil.

Se não o temos aqui fisicamente, o temos como luz, norte, referência. E é esta bússola que nos guia permanentemente no trabalho que estamos desenvolvendo no Partido Socialista.

A coletânea dos seus discursos que lançamos hoje retrata a evolução dos quase oito anos de sua gestão aqui nesta terra. Mostra a evolução de um período exítoso para Pernambuco. Parabéns ao Evaldo pela capacidade que teve de organizar todo este material.

Este é um material de registro e pesquisa, mas também de orientação para quem quer praticar a nova política. Todos nós aprendemos muito com Eduardo, mas sei que nossos amigos Pernambucanos sugaram mais. Por isso o sucesso de gestores como Geraldo Julio e Paulo Câmara e do dinamismo dos nossos parlamentares.

A Fundação João Mangabeira se orgulha de colaborar para que Eduardo Campos permaneça para sempre vivo. Seu pensamento e sua obra são imortais!

Eduardo Vive! Viva Eduardo!

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