Um líder político com vocação para o diálogo e a conciliação
Homenagem – 10/08/2016
A política fez parte da vida de Eduardo Campos desde a juventude. Em 1985, ainda na faculdade, obteve sua primeira vitória, ao ser eleito presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Pernambuco.
O jovem líder estudantil revelava então algumas das qualidades que marcariam sua personalidade política no futuro: o carisma, a vocação para o diálogo e a conciliação.
“Na política, aprendi a fazer o embate, mas a não levar isso para o lado pessoal”, disse Campos em uma entrevista para a Fundação João Mangabeira (FJM), órgão de formação política ligado ao PSB.
Em 1986, ano de sua formatura, Campos vivencia sua primeira experiência em uma campanha eleitoral partidária, ao lado do avô, Miguel Arraes, que vence a disputa para um segundo governo em Pernambuco. No ano seguinte, o jovem assume como chefe de gabinete de Arraes e é um dos responsáveis pela implantação da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Nordeste e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco.
A experiência no executivo estadual serviu de preparação para sua primeira investida eleitoral. Em 1990, filia-se ao PSB e conquista seu primeiro mandato como deputado estadual. Destaca-se na função de líder da oposição e começa a assumir as lutas históricas do avô.
“Eu apoiava e tinha o apoio dos movimentos sociais do Recife todo. Lutas por terra, por moradia, que vinham desde o primeiro governo do doutor Arraes”, lembrou Campos, em entrevista à FJM.
Sua carreira política continua em ascensão nos anos de 1990, quando ele é eleito deputado federal em 1994, com 133 mil votos. Dois anos depois, afasta-se do mandato para assumir a Secretaria de Fazenda de Pernambuco – marca sua gestão com a criação da campanha “Todos com a Nota”, um incentivo ao futebol pernambucano que permitiu o incremento da arrecadação estadual.
Retorna em 1998 ao Congresso Nacional com votação recorde e, em 2002, chega ao terceiro mandato, tornando-se líder da bancada socialista e um dos parlamentares mais influentes do Congresso. A defesa das políticas sociais, cultura, ciência e tecnologia e desenvolvimento econômico assinalam sua atuação.
Como ministro, Campos realiza uma agenda inovadora
Em janeiro de 2004, Eduardo Campos assume o Ministério de Ciência e Tecnologia.
Nos 19 meses de sua gestão, ele realiza uma agenda inovadora, que inclui a aprovação da Lei de Inovação, resultando no marco regulatório entre empresas, universidades e instituições de pesquisa, e do Programa de Biossegurança, que permitiu a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa e de transgênicos.
Ainda sob seu comando, o MCT reelaborou o seu planejamento estratégico e revisou o programa espacial brasileiro e o programa nuclear, o que permitiu atualizar a atuação do órgão de modo a assegurar os interesses do país no contexto global.
Outra iniciativa importante é a criação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, considerada a maior olimpíada de matemática do mundo em número de participantes.
Em 2005, o então ministro é eleito presidente nacional do PSB. Licencia-se em 2006 para concorrer ao governo do Estado de Pernambuco.
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Assessoria de Comunicação/PSB Nacional